sexta-feira, 21 de maio de 2010

Quadrilha - Carlos Drummond de Andrade



Esse poema do Drumont é bem antigo, mas, parece que se "encaixa" perfeitamente em mtas. histórias atuais,certo, gente?
Pois é...dia desses li que em cada 50 pessoas, pelo menos umas 20 carregam um amor mal resolvido, uma ferida que não cicatrizou, uma dor que ainda doi...
A gente nasce condicionado a querer o que é sempre mais difícil. Como olhar pro colega de trabalho, sempre gentil e solícito, se estamos cegas pelo vizinho lindo (e bem mais inacessível) do andar de cima? Pior ainda quando conseguimos o 'inacessível" e perdemos...parece que ninguém mais poderá ser melhor! Assim, lá se vão mtas. oportunidades de ser feliz novamente!
O amor não usa "duas medidas". Essa estória de dizer que ama igual não existe. Vc pode ser apaixonada por um e amar outro, isso sim! Porque aquele amor, que faz vc ficar feliz só de saber que o outro existe, esse é único!
Então, as opções parecem limitadas : passar o resto da vida sozinha ou se conformando com alguém que não é o dos seus sonhos.
Seria esse o real motivo de tantas separações? Acho que um dos dois cansa...ou de não ser tão amado(a) ou de insistir em procurar o amor perdido no outro. 
O certo é que, como dizia minha avó: "coração é terra que ninguém manda!" e se não houvessem tantos amores mal resolvidos, não teríamos lindas músicas e poemas,né?
Infelizmente, nesse assunto, eu só posso "divagar", pq estou longe de ter "doutorado" no amor.
Mas, fica o conselho: tente ser feliz com o que a vida lhe oferece. A grande armadilha do amor não correspondido, consiste em só lhe mostrar as rosas e ignorar os espinhos, que toda relação tem. Bem perto de vc, pode ter uma pessoa (mais comum, porém mais real!) querendo fazer parte da sua vida.
O amor precisa de espaço pra crescer. Que tal ceder um pouco às novas possibilidades? ;)
Pronto, falei!

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